cavalos
Texto elaborado para complementação didática do tema Reprodução em Eqüinos pela acadêmica do curso de Medicina Veterinária e monitora da disciplina de
Equideocultura Louise Bousfield de Lorenzi Tezza, sob orientação do Prof. João Ricardo
Dittrich
Introdução
A indústria equina mundial exerce importante papel como fonte geradora de renda e empregos. No Brasil, o rebanho efetivo é de cerca de 8,5 milhões de equinos e 1,2 milhões de muares e jumentos. A equideocultura no país é responsável pela geração de 600 mil empregos diretos e 3,2 milhões de empregos indiretos (CNA, 2006). Não há equideocultura sem reprodução, por isso a importância da mesma na criação de equinos.
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade (SULLIVAN et al,
1975; VOSS,1993) e sendo pouco prolífica. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. Em parte, a dificuldade de emprenhar e levar a gestação à termo se deve à pouca seleção para fertilidade na espécie, pois os animais vencedores de competições e provas é que são escolhidos para a reprodução, por mais que sejam subférteis.
É importante lembrar que cada animal do plantel é registrado com nome e número, tendo um valor e tratamento individual. Cada potro é muito importante para o criador. Outra característica da reprodução em equinos é o uso de técnicas avançadas de forma corriqueira, como o uso de ultrassonografia (US) no acompanhamento dos folículos ovarianos, determinando o momento exato da ovulação, inseminação aritifical (IA) com sêmen resfriado ou congelado, tranferência de embrião (TE). É preciso profissionais capacitados para trabalharem com reprodução de equinos.
Anatomia e Fisiologia
O sistema genital da égua é