Cavalo marinho
Existem aproximadamente 32 spp no mundo, mas apenas duas no Brasil. Habitantes de águas litorâneas e estuarinas estão presentes em recifes, baías, mangues e locais de águas calmas. São intensamente explorados para o comércio de peixes ornamentais e de fármacos. Possuem dois tubos cilíndricos na região posterior da cavidade celomática, ventral a vesícula gasosa e fusionados em sua porção posterior. Esvaziam seu conteúdo por um curto tubo, o epitélio é contínuo com o epitélio do lume do ovário, abrindo-se em um orifício genital. Cada ovário consiste de uma cobertura epitelial interna e externa; entre elas estão encontradas a parede muscular e lâmina folicular. Subsequente a oogênese, o ovócito progride através dos estágios típicos de desenvolvimento para teleósteos. Praticam a monogamia, apresentam comportamento de corte e dança nupcial, são ovovíparos, fecundação é interna, as fêmeas apresentam uma estrutura chamada ovopositor. A quantidade de ovócitos produzidos por uma fêmea normalmente ultrapassa a capacidade da bolsa incubadora do macho, associado a monogamia, este é um fator limitante do potencial reprodutivo desses peixes. A bolsa incubadora é uma estrutura altamente especializada, sinônimo de uma estratégia de cuidado parental. Durante a incubação, a estrutura da bolsa é mantida pela prolactina. Estrutura da bolsa não-receptiva: possui epitélio composto por 2 a 3 camadas de células, arranjadas em dobras que limitam a área do lume da bolsa. As células da camada proximal são pequenas com formas cuboidal e oval. Estrutura da bolsa receptiva: a parede da bolsa, após a recepção dos ovos, torna-se enriquecida internamente por lipídeos, cada ovo envolvido por epitélio é perfundido com rica rede sanguínea suprindo-os por osmose, dentro de um tecido pseudoplacental, os embriões permanecem quiessentes até o saco vitelínico ser completamente reabsorvido. Estrutura da bolsa pós-receptiva: