cavalo de troia
O cavalo é considerado em geral uma criação lendária, mas não é impossível que tenha realmente existido. Pode, mais provavelmente, ter sido uma máquina de guerra verdadeira transfigurada pela fantasia dos cronistas. Seja como for, revelou-se um fértil motivo literário e artístico, e desde a Antiguidade foi citado ou reproduzido vezes incontáveis em poemas, romances, pinturas, esculturas, monumentos, filmes e de outras maneiras, incluindo caricaturas e brinquedos. Várias reconstruções conjeturais do cavalo foram feitas em tempos recentes. Tornou-se também origem de duas conhecidas expressões idiomáticas: "cavalo de Troia", significando um engodo destrutivo, e neste sentido denomina atualmente uma espécie de vírus de computador, e "presente grego", algo recebido aparentemente agradável mas que acarreta consequências funestas.
O Cavalo de Troia foi mencionado pela primeira vez na Odisseia de Homero, em breves referências. Uma cena se passa no palácio de Menelau, que oferece um banquete de núpcias para seu filho e sua filha, que casavam na mesma ocasião. Em meio à festa, chega Telêmaco, que procurava seu pai Odisseu, e senta ao lado de Menelau, acompanhado de Pisístrato. Nisso entra no salão Helena. O grupo,