CAUSAS E CONSEQUENCIAS DA SINDROME DE STEVENS JOHNSON 1
Dáglie Pereira Rocha¹; Renata Carolina Piffer²
¹Graduanda da Faculdade Sudoeste Paulista – Curso de Farmácia – Avaré/SP; ²Docente da Faculdade Sudoeste Paulista – Avaré/SP e-mail:daglie-rocha@bol.com.br INTRODUÇÃO
A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) foi descrita pela primeira vez em 1922 por Stevens e Johnson como uma doença febril com estomatite, conjuntivite purulenta e lesões cutâneas. Atualmente é definida como uma doença inflamatória que afeta a pele e pelo menos duas superfícies mucosas. É um fenômeno de hipersensibilidade imunológica associada com o uso de drogas e/ou agentes infecciosos (CASTRILLO, 2003).
A incidência da SSJ está estimada entre 1 a 6 casos por milhão de habitantes. Apesar de rara, esta doença gera um forte impacto econômico e social, uma vez que se trata de uma entidade crônica que leva potencialmente à cegueira em pacientes numa faixa etária muitas vezes produtiva (FRANCA et al., 2009).
Baseado nestas considerações, o objetivo desse trabalho foi fazer uma revisão da literatura sobre a síndrome de Steves-Johnson e relatar a importância do uso consciente dos medicamentos, apresentando as causas e consequências desta síndrome.
DESENVOLVIMENTO
A SSJ é definida como uma doença inflamatória aguda, febril e autolimitada, com duração aproximada de duas a quatro semanas que afeta a pele e membranas mucosas. O envolvimento cutâneo é caracterizado por lesões arredondadas em forma de alvo as quais medem menos que 3 milímetros de diâmetro e que geralmente comprometem menos que 20% da área corporal. A erupção bolhosa inflamatória pode envolver a mucosa orofaríngea, pálpebras, conjuntivas, genitais e vísceras (FRANCA et al., 2009). A síndrome inicia-se geralmente após o uso de medicações ou ocorrência de infecções e provavelmente apresenta etiopatogenia autoimune (NOGUEIRA et al., 2003).
Causada por hipersensibilidade a imunocomplexos, esta síndrome pode