Causa Palestina
Esses que ficaram formaram campos de refugiados graças a ajuda da ONU, que criou em 1950 o Organismo de Ajuda e de Trabalho das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). O UNRWAR procurou assegurar moradia, roupas, saúde e escola para a população palestina.
Inicialmente esses campos eram para ser provisórios, mas acabaram permanentes devido a continuidade dos conflitos no Oriente Médio. Em 1967 o número de campos de refugiados aumentou com a Guerra dos Seis Dias, quando Israel anexou ao seu território, em apenas seis dias, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.
Essa situação facilitou a criação de grupos de guerrilheiros palestinos, que passaram a atacar Israel partindo de bases instaladas na Síria, Jordânia e Faixa de Gaza. Em 1959 foi fundado o Movimento de Libertação Palestina, que ficaria conhecido com Al-Fatah, que em árabe significa conquista. O movimento, liderado por Yasser Arafat, tinha o objetivo de fundar o Estado Palestino e obrigar Israel a devolver as terras ocupadas.
Diversos grupos como o Al-Fatah se proliferaram na região e em 1964 muitos se uniram ao Al-Fatah e criaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A presidência da organização ficou com Arafat. As atividades extremistas da OLP foram o estopim para a Guerra dos Seis Dias. Essas atividades terroristas também foram responsáveis pela expulsão de mais de 1 milhão de palestinos da Jordânia. Sob o pretexto de que os campos de