catolico
No início de sua formação, organizavam-se em tribos que compunham uma confederação no Vale do Cuzco. As disputas com povos vizinhos criaram nos incas o impulso imperialista. Na primeira metade do século XV começou a expansão inca. A justificativa usada para avançar sobre as terras alheias era a de levar aos povos que eles consideravam selvagens uma cultura mais avançada. Ironicamente, no século seguinte, os europeus dominaram a América usando o mesmo argumento.
A fim de manter o controle sobre os povos dominados, os incas desenvolveram um eficiente sistema de comunicação entre várias partes do Império. Esse sistema consistia na construção de uma rede de estradas e na manutenção de postos de informações percorridos por vários mensageiros, que passavam noticias de um posto a outro O império era politicamente dirigido pela cidade de Cuzco, que os incas acreditavam ser o centro do mundo.
A exploração das províncias era feita por meio do trabalho familiar. Cada família recebia um lote de terra para cultivar, além da obrigação de prestar serviços nas terras do kuraka, que era o chefe da comunidade. A prestação de serviço na terra do kuraka era chamada de mita.
O império Inca era formado por numerosas comunidades agrícolas, os chamados ayllus, e seu líder máximo era o Inca, considerado filho do Sol, e que na sua tarefa de governar, era auxiliado pelos Kuracas. A sucessão imperial não era hereditária: quando o Inca morria, os nobres lutavam entre si para definir quem seria o novo rei. Os espanhóis aproveitaram-se de um desses momentos de disputa pelo poder, travada entre Atahualpa e Huàscar (coincidentemente os dois nobres eram filhos do Inca Huyana Kápac), para estabelecer sua dominação sobre aquele Império.
Todas as famílias tinham a