Catolicismo Romano
Introdução:
Vivemos no maior país católico do mundo sendo que são quase 130 milhões de adeptos somente no Brasil. A hegemonia pode transmitir a idéia de legitimidade automática no trato e nas decisões sobre a fé cristã. A própria Igreja se autodenomina representante primaz do Cristianismo, entretanto, vamos ver que Jesus nunca deu primazia para uma denominação, por mais antiga que fosse.
O Início:
Alguns estudiosos citam o Catolicismo Romano como um dos principais grupos cristãos do mundo, sem, entretanto chamá-lo de seita. Temos que considerar que as coisas modificaram-se bruscamente após a chamada “romanização da igreja” quando o Catolicismo Romano foi instituído no ano 323 d.C., pelo imperador Constantino, como a religião oficial do estado. A partir desse processo, a liderança da Igreja aceita a ingerência política, implantando diversas heresias que a transformaram numa seita (I Tm 4:1 – 3).
A Igreja não possuía templos:
A Igreja primitiva não tinha um templo, não tinha um arquivo de membros; reuniu no templo judaico até a destruição de Jerusalém no ano 70, evento que serviu como divisor de águas entre a Igreja e o Judaísmo. Para tornar-se Cristão não era necessária aceitação formal, bastava reconhecer-se discípulo de Cristo mediante conversão e profissão cristã. Essa Igreja Católica Romana que conhecemos hoje é o resultado de um processo lento de modificações ocorridas a partir do terceiro século.
“Jesus nunca deu primazia para uma denominação, por mais antiga que fosse”.
O poder do bispo de Roma:
Durante os três primeiros séculos, as congregações espalhadas no Oriente funcionavam em corpos independentes e separadas, sem subvenção por parte do governo e, consequentemente, sem qualquer intervenção do poder secular da Igreja sobre o Estado ou vice-versa. A autoridade que havia no templo Judaico não encontra lugar nessa nova vida, pois aqui a autoridade é apostólica, é comunhão e orações (At 2:42). A