Caterina
Universidade de São Paulo
Relatório
QFL5925- Prática de Ensino de Química e Bioquímica
Caterina G. C. Marques Netto
Dezembro/ 2009
Introdução
Experimentos demonstrativos para o ensino de ciências possuem uma grande importância para gerar e fixar o conhecimento. Este tema já era discutido no século XIX por Faraday, já que ele ministrava palestras e demonstrações científicas em conferências natalinas intituladas “A história química de uma vela”, na Royal Institution, com o intuito de introduzir a população à ciência. 1
O aluno quando em contato direto com a ciência retém melhor o conteúdo e adquire um interesse maior para a aprendizagem. Na área de Química, experimentos visuais são de grande importância, pois pelo impacto visual, a curiosidade do aluno leva à percepção das reações químicas envolvidas.
Entretanto a experimentação em Química em laboratórios didáticos ainda se encontra distante do uso de dispositivos tecnológicos que propiciem a interatividade necessária ao ensino, apesar dos avanços ocorridos nas últimas décadas.
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Dentre os avanços tecnológicos está a Nanotecnologia, que mesmo com diversas palestras sobre o assunto, observa-se uma dificuldade dos alunos de entender o “para que serve” e o “como se faz” da
Nanotecnologia.
Nanopartículas magnéticas e nanopartículas de ouro são de extremo interesse tecnológico, a primeira possui propriedades tais permitindo a aplicação na produção de micro-sensores magnéticos, dispositivos ópto-magnéticos, diagnóstico médico, transporte de drogas, purificação de DNA e RNA, catálise, bioprocessos, remediação ambiental e métodos analíticos, enquanto as nanopartículas de ouro por suas propriedades coordenantes podem ser recobertas com substâncias biocompatíveis e atóxicas a serviço da medicina.
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A simbiose entre o experimento de síntese de nanopartículas magnéticas e nanopartículas de ouro com os alunos da matéria de Química de Coordenação do ano de 2009 se mostra uma ferramenta
importante