Categorias taxonômicas
As categorias taxonômicas integram um sistema hierárquico de classificação (hierarquia taxonômica), proposto por Lineu. Este é um sistema de ordenação em que os seres vivos são agrupados numa série ascendente.
Da espécie ao reino aumenta o número de organismos agrupados em cada nível taxonômico, mas o grau de parentesco entre eles vai diminuindo.
Os principais taxa (plural de táxon) são, regra geral, sete: a espécie, o gênero, a família, a ordem, a classe, o filo e o reino.
A espécie constitui a unidade básica de classificação. Trata-se do único grupo taxonômico natural, uma vez que os organismos da mesma espécie se encontram isolados reprodutivamente dos indivíduos de espécies diferentes. Os restantes taxa são agrupamentos artificiais criados pelo Homem.
As espécies semelhantes são agrupadas em gêneros e estes agrupam-se em famílias. As famílias são agrupadas em ordens e as ordens em classes. O filo (termo geralmente utilizado em zoologia) e a divisão (termo geralmente utilizado em botânica) são grupos taxonômicos superiores às classes. O reino é a categoria taxonômica mais ampla.
No sistema hierárquico de classificação podem existir categorias taxonômicas intermédias, as quais são indicadas com os prefixos super, sub e infra.
Nos sistemas de classificação filogenéticos, as categorias taxonômicas são constituídas de forma a refletir linhagens evolutivas. Assim, considera-se que dois seres vivos são tanto mais próximos quanto maior for o número de taxa comuns a que pertencem.
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