CAT A
POPULARES
X Salão de
Iniciação Científica
PUCRS
Rafaele Medeiros Paniagua
Maria Lucia Tiellet Nunes (orientadora)
Faculdade de Psicologia, PUCRS
Resumo
Desde a Resolução nº 2, de 2003 do Conselho Federal de Psicologia (CFP,
2003), exige-se documentar as características psicométricas dos testes e, com isso, o
Teste de Apercepção Temática Infantil – CAT-A, muito usado até então (Alchieri &
Cruz, 2003; Tardivo, 1998; Montagna, 1989) só pode ser usado agora para fins de pesquisa, necessitando novas investigações para vir a ser aprovado pelo CFP para uso em psicodiagnóstico. Essa pesquisa, para poder realizar o objetivo de estudar o CAT-A, necessitou um trabalho preliminar de exame dos sistemas de categorização de respostas ao teste e decidir por um novo mais simplificado, analisar possíveis definições para mecanismos de defesa e optar por um elenco das mesmas e realizar um levantamento preliminar de respostas populares ao instrumento.
Introdução- Avaliar problemas na infância é desafiador: a criança apresenta limitada capacidade de expressar desconforto emocional (Bird & Duarte, 2002). A avaliação psicológica, processo científico, permite entender dificuldades emocionais à luz de pressupostos teóricos. Para utilizar o CAT-A, muito usado até então (Alchieri & Cruz,
2003), são necessárias novas investigações para que o instrumento venha a ser aprovado pelo CFP. Essa pesquisa, em andamento, busca num primeiro momento, estudar os sistemas de categorização de respostas ao teste, analisar definições para mecanismos de defesa e realizar um levantamento preliminar de respostas populares ao instrumento. O
Teste CAT-A, técnica projetiva, surge em 1949, quando Bellak & Bellak, preocupados com aspectos teóricos de projeção infantil criaram o instrumento, usando figuras de animais em situações antropomórficas na pranchas, pois as crianças se identificariam mais facilmente com animais e, por isso, projetariam em suas histórias seus