Castro, C. Evolucionismo Cultural
CAMPUS III DE BACABAL
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS
MÁRCIO RAMOS DA SILVA
CULTURA, IDENTIDADE E DIVERSIDADE
Bacabal
2014
1
Boas, F. As limitações do Método Comparativo da Antropologia.
“Frequentemente me pergunto que vantagens nossa “boa sociedade” possui sobre aquelas dos “selvagens” e descubro quanto mais vejo de seus costumes, que não temos o direito de olhá-los de cima para baixo. Onde, em nosso povo, poder-se-ia encontrar hospitalidade tão verdadeira quanto aqui?.. Nós” pessoas altamente educadas” somos muito piores, relativamente falando. ... Creio que, se esta viagem tem para mim (como ser pensante) uma influência valiosa, ela reside no fortalecimento do ponto de vista da relatividade de toda formação (Bildung), e que maldade, bem como o valor de uma pessoa, residem na formação do coração (Herzensbildung), que eu encontro, ou não, tanto aqui como entre nós” (Pg. 09).
“[...] Boas conseguiu em parte seu projeto de obter informações sobre distribuição e mobilidade ente os esquimós, suas rotas de comunicação e a histórias de suas migrações” (Pg.09).
“Em 1906 procurou convencer, sem sucesso, alguns milionários a financiar a construção de um instituto, que teria como objetivo mostrar que a inferioridade do negro dos Estados
Unidos se devia inteiramente a causas sociais, e não raciais” (Pg. 13).
“A concepção boasiana de cultura tem como fundamento um relativismo de fundo metodológico, baseado no reconhecimento de que cada ser humano vê o mundo sob a perspectiva da cultura em que cresceu – em uma expressão que se tornou famosa, ele disse que estamos acorrentados aos “grilhões da tradição”. (Pg. 18).
“Uma alteração radical de método tem acompanhado essa mudança de ponto de vista. [...] identidades ou similaridades culturais eram consideradas provas incontroversas de conexão histórica ou mesmo de origem comum, a nova escola se recusa a considerá-las como tal, interpretando-as