caso
Segundo Malta et al., (2006) essas mudanças nos padrões de ocorrência das doenças representam um desafio, não só para gestores e tomadores de decisões do setor saúde, como também para outros setores governamentais. As doenças crônicas custam caro para o Sistema Único de Saúde (SUS) quando não são adequadamente prevenidas e gerenciadas. Para o enfrentamento dessas “novas epidemias” de DANT é necessário muito investimento em pesquisa, vigilância, prevenção, promoção da saúde e de defesa da vida saudável.
Para lidar com esse panorama complexo fez-se necessário a estruturação de um sistema de vigilância específico para as doenças e agravos não transmissíveis, considerando suas peculiaridades e possibilidades para sua prevenção e controle, já que, em seu início, a vigilância epidemiológica estava voltada apenas para o controle das doenças transmissíveis. Desde 2000, o Ministério da Saúde/Centro Nacional de Epidemiologia (transformado na Secretaria de Vigilância à Saúde em 2003) iniciou ações de estruturação de um Sistema Nacional de Vigilância para as DANT. Esse processo ganhou impulso com a criação da Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis/CGDANT/Secretaria de Vigilância em Saúde, no ano de 2003. A realização do III Fórum Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Prevenção e Controle das DCNT, no