caso zara de trade marketing
cadeia
de
O sucesso da grife espanhola Zara tem sido objeto de estudo e interesse pela inovação que seu modelo de operação trouxe para o mundo da moda. Fundamentado em reagir rapidamente à demanda, o modelo traz reflexões e ensinamentos que podem ser aplicados a diversos setores, não só ao de moda.
Pela perspectiva de trade marketing, há dois importantes aspectos a se destacarem: o primeiro enaltece o quanto o desenho e a gestão da cadeia de suprimentos e seus canais são fundamentais para que a estratégia da empresa seja levada a cabo de forma consistente; o segundo evidencia que é possível influenciar o comportamento do shopper e inseri-lo na dinâmica do canal de forma exitosa.
A forma curiosa como a Zara surgiu explica o seu atual modelo de operação. Amancio Ortega, hoje o empresário mais rico da Espanha, viu sua confecção Inditex quase quebrar, quando, em
1975, um atacadista alemão inesperadamente cancelou um grande pedido que já estava produzido. Com todo o capital empenhado nesse pedido, a solução encontrada por Ortega foi fundar uma loja perto da fábrica, em La Coruna, para vender ele mesmo a mercadoria. A loja ganhou o nome de Zara. Desde então, Ortega prega não ter estoques, mas sim investir em ativos que tornem a cadeia ultrarreagente.
Uma das lições destacadas por Ortega, após o susto de quase ver seu negócio
“é preciso ter cinco dedos em contato falir, foi que para triunfar "é preciso ter com a fábrica e cinco em contato cinco dedos em contato com a fábrica e com o consumidor" cinco em contato com o consumidor".
Amancio Ortega
Essa lição se reflete no modelo de operação da Inditex-Zara, que integra de forma inovadora quatro processos fundamentais do negócio: criação, fabricação, distribuição e venda. O resultado é um ritmo inédito na indústria da moda. O lançamento de uma nova peça, de sua criação às araras de lojas espalhadas em mais de 50