Caso Worldcom
1) Quais foram as pressões que levaram os executivos da WorldCom a “cozinhar os livros”?
As pressões que levaram os executivos da WorldCom a “cozinhar os livros” foram a deterioração das condições industriais, alta competitividade, excesso de capacidade, redução da demanda por serviços de telecomunicação.
Além disso, a forte pressão sobre a razão Despesas/Receitas também foi uma das causas, o que surpreendeu já que em um período a WorldCom havia sido o “número 1” de Wall Street possuindo grande valor de Mercado devido ao grande crescimento da sua receita.
Outras pressões foram que os diretores estavam em um dilema do risco de perder tudo e fráude contábil. O que incentivou ao fraude foi de manter a razão Despesas/Receitas no nível de 42% a fim de manter e aumentar o preço das ações. Além disso também houve fraude de lançamentos de acumulação e de despesas de capitalização.
2) Qual é o limite entre administração do lucro e do fraude contábil?
A contabilidade criativa (Earnings management) consiste em uma manipulação da realidade patrimonial em que os gestores ajustam alguns lançamentos das demonstrações contábeis, gerando distorções significativas para a empresa. A contabilidade criativa, diferentemente de uma fraude contábil (fraudulent reporting), utiliza-se da flexibilidade das normas contábeis, isto é, se aproveita de omissões e da ambiguidade de algumas normas para mascarar relatórios e beneficiar a organização.
Esse processo, também chamado de Gestão de Resultados, é utilizado por muitas empresas, principalmente para atrair Stakeholders, que serão iludidos pelo falso desempenho da empresa. Esse gerenciamento ocorre, basicamente, por meio de aumentos ou diminuições de receitas, lucros ou ganhos, a partir de técnicas agressivas de contabilidade. Empresas que adotam essa tática geralmente encontram-se em situação de crise dos negócios.
A fraude contábil, como ocorreu na WorldCom, consiste em