1) Quais são os limites entre a suavização de ganhos ou gerenciamento de resultados e relatórios fraudulentos? Os comitês de auditoria atualmente possuem uma nova função além da de se concentrar exclusivamente na mecânica, estruturas e controle; os comitês devem avaliar também se as demonstrações financeiras da empresa publicadas refletem uma visão real e justa. Isso ocorre, pois a empresa sofre uma imensa pressão para cumprir as expectativas de analistas e investidores; assim, muitos executivos recorrem a uma série de técnicas de “gerenciamento de resultados” para “produzir números”. Essas técnicas exploram lacunas nos princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP, na sigla em inglês) para deliberadamente manipular o faturamento da organização. O "gerenciamento de resultados" inclui tanto esforços legítimos quanto medidas menos lícitas para ajustar o resultado ao longo do período contábil ou obter um resultado esperado. Ocorre quando os gerentes utilizam os relatórios financeiros para restruturação de operações e assim alterar os relatórios financeiros. O objetivo disso é conseguir o desempenho almejado pelos stakeholders. O gerenciamento de resultado geralmente envolve o aumento artificial (ou diminuição) das receitas, lucros ou ganhos por ação figuras por meio de táticas agressivas da contabilidade. Na qual alguns exemplos de técnicas legítimas de gerenciamento de resultados incluem adiar uma aquisição ou venda de ativos, ou acelerar o ritmo de gastos em momentos de alta de lucros e postergar as despesas quando o faturamento cai (adiantando ou atrasando gastos com publicidade, por exemplo). Relato financeiro fraudulento é a ação deliberada de emitir demonstrações financeiras enganosas em um esforço para evitar opiniões negativas sobre a estabilidade financeira de uma determinada empresa ou outro tipo de instituição. Indo muito além de simplesmente enfatizar os aspectos positivos e minimizar os negativos, este tipo de conduta imprudente pode envolver a