Caso Parmalat atividade final
O grupo alimentício italiano Parmalat tenta sobreviver após a revelação de um buraco multibilionário no balanço da empresa, o que gerou a prisão do fundador da companhia e de outros executivos. Abaixo, uma cronologia da crise a partir de março de 2003.
28 de março - O vice-presidente financeiro da empresa Fausto Tonna pede demissão e é substituído por Alberto Ferraris; Luciano Del Soldato assume a auditoria.
10 de abril - A Parmalat afirma que usará mais dinheiro para reduzir sua dívida.
11 de setembro - O lucro do primeiro semestre cai 37%, para 120 milhões de euros.
17 de setembro - A Parmalat diz que pagará 1 bilhão de euros em dívida com vencimento nos próximos três anos e promete lucratividade.
10 de novembro - A companhia informa que 2,65 bilhões de euros em ativos podem ser liquidados rapidamente, incluindo cerca de 500 milhões de euros em um fundo chamado Epicurum.
11 de novembro - Com as ações em queda livre, a Parmalat declara "absoluta precisão e integridade" de seus comunicados financeiros.
14 de novembro - O vice-presidente financeiro Ferraris pede demissão e Del Soldato, da auditoria, assume o cargo.
9 de dezembro - O especialista em reestruturação corporativa Enrico Bondi torna-se consultor da empresa. A Parmalat não honra o pagamento de 150 milhões de euros em bônus e Del Soldato pede demissão. A agência de classificação S&P reduz o rating da Parmalat para "junk" (alto risco).
12 de dezembro - A Parmalat paga o bônus com quatro dias de atraso, mas somente com ajuda de emergência de bancos e do governo italiano.
15 de dezembro - O fundador do grupo Calisto Tanzi pede demissão da presidência. Bondi assumi o posto.
16 de dezembro - A PricewaterhouseCoopers é nomeada para revisar a contabilidade da empresa.
18 de dezembro - A companhia não honra um pagamento a investidores de sua unidade brasileira.
19 de dezembro - O escândalo explode quando o Bank of America nega a