Caso mac donald
APRESENTAÇÃO
A crescente competição global que muitas empresas estão enfrentando nos últimos anos, associadas às rápidas mudanças tecnológicas e a proliferação de variedades de produtos, tem levado a um novo cenário no qual as indústrias, para permanecerem competitivas, se veem forçadas a, continuamente, implementar novas tecnologias e melhores práticas de gerenciamento.
No que se refere a aspectos intrínsecos ao negócio (sem considerar aspectos relacionados à conjuntura econômica e social no qual a empresa se insere), a competitividade de uma empresa está condicionada ao seu desempenho em dimensões como custo, qualidade, confiabilidade, prazos de entrega e flexibilidade para se adequar às variações de demanda.
Nesse sentido, a função produção que, de acordo com Slack et. al. (2002) representa a reunião de recursos destinados à produção de seus bens e serviços, passa a ter um papel fundamental nas organizações. Papel esse que Skinner, em seu trabalho inseminal já em 1969, chamou a atenção para a contribuição estratégica da área de produção.
Mais ainda, é necessário que aja um alinhamento entre a estratégia de operações e a estratégia de negócio de uma empresa. Cagliano et al. (apud Veiga, Lima e Costa, 2008) ressalta que a estratégia de operações deve se adequar constantemente as mudanças de demanda no mercado, competição, progresso tecnológico ou a própria estratégia competitiva.
A função produção, dessa forma, deve ser vista como capaz de influenciar a estratégia corporativa e as suas capacitações devem ser desenvolvidas e exploradas proativamente como uma arma competitiva (VOSS, 2005). Neste cenário, a gerência deve desenvolver estratégias que possibilitem a exploração de todo o potencial dos seus recursos de produção (SWEENEY, 1991).
Uma estratégia de produção é o conjunto de metas, políticas e restrições auto-impostas que descrevem como a organização planeja dirigir e desenvolver todos os recursos investidos