CASO kATHARINA DE FREUD
• Emmy foi acusada de envenenar o marido e nunca foi bem aceita na sociedade aristocrática por este motivo.
• Lucy nunca fora correspondida pelo “amor platônico” que tinha pelo patrão – era nutrida pela desilusão, fracasso que precedeu a culpa de nada ter feito ou tentado fazer.
• Elizabeth não gostava de sua identidade sexual; excluía o casamento de sua vida; sentia inveja da irmã; paixão pelo cunhado; amor intenso pelo pai. Na ocasião da morte do pai; Elizabeth estava entre “amassos” com o namorado e chegando mais tarde em casa encontra o pai morto ( se culpa pois acha q se cegasse mais cedo poderia salvar o pai); com a morte da irmã sente-se feliz devido a paixão pelo cunhado, entretanto se depara com o superego e cai em sentimento de culpa.
• Katharina sente-se culpada pelo divórcio dos tios, uma vez que contara para tia das traições de seu tia com Franziska. Os sintomas são os mais diversos como: dores, insônia, distúrbios espasmódicos, alucinações etc. E ao mesmo tempo com muitos sintomas em comum: dores, alucinações, palpitação etc. Entretanto cada sintoma revela ao longo da terapia com Freud a forma singular das defesas criadas por cada uma. Freud muitas vezes equivocou-se em seu diagnóstico prematuro e conduta (no caso da hipnose e não recorrer a livre associação), mas como para todo observador, todo fracasso na sua conduta e pré-conceitos ao realizar um diagnóstico se converteram em amadurecimento de suas experiências ao longo da vida. Não é concreto afirmar que todos estes casos tiveram cura, mas a catarse, ab reação, sugestão, pressão na cabeça usadas como conduta de Freud levaram-nas a aliviarem suas dores, seja, aceitando sua condição, compreendendo seus traumas e sabendo conviver com seus traumas e sabendo conviver com estes traumas e suas defesas criadas por elas mesmas.