CASO ISABELLA NARDONI
A menina Isabella de Oliveira Nardoni, de apenas 5 anos, morre após cair do 6.º andar do prédio onde vivia seu pai, Alexandre, e sua madrasta, Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Nos dias seguintes, a polícia levanta as primeiras suspeitas contra o casal, que nega envolvimento no crime. Em 2 de abril, é decretada a prisão temporária dois dois.
INVESTIGAÇÕES:
Sérgio Vieira Ferreira, 51 anos, perito que atuou em um dos crimes mais famosos na história recente do país. Ele estava de plantão na noite da morte da menina Isabella Nardoni, em março de 2008, e foi o primeiro perito a chegar à cena do crime, o apartamento de Alexandre Nardoni .O perito, no entanto, não escondeu que casos envolvendo crianças o "incomodam" mais. "Eu era o perito plantonista naquela noite [da morte de Isabella] e fui o primeiro da perícia a chegar ao local. Chegou como crime contra o patrimônio, que alguém havia invadido um apartamento e jogado a criança pela janela. Pensei no lógico. Se alguém invadiu, vai ter sinais de arrombamento. E fui percebendo que a história não batia. E os vestígios contam para a gente a história. O perito, com a experiência, aprende a ter esse tino."
Sangue da menina: a perita Rosângela Monteiro disse que a menina foi ferida antes de entrar no apartamento do casal Nardoni. Rosângela afirmou ainda que o sangue encontrado no apartamento era da vítima. Segundo a perita, Isabella foi carregada e sangrou. “O sangue encontrado é da menina”, concluiu. Marcas de tela em camiseta: a perita Rosângela Monteiro explicou aos jurados sobre os testes realizados na camiseta, entregue pela polícia, que teria sido usada por Alexandre Nardoni na noite da morte de Isabella. A camiseta tinha marcas da tela da janela por onde a menina foi jogada. Alexandre Nardoni alega que a camiseta ficou marcada quando ele se apoiou na tela para olhar para baixo, com o filho no colo. Foram realizadas quatro simulações, posteriormente comparadas com as marcas