Caso Eurodisney
Erros
O erro primordial da empresa Disney foi o excesso de autoconfiança e a falta de interesse com a cultura local. Como fornecer um serviço sem saber o que se espera ser recebido pelo cliente? Fizeram tudo de sua maneira, sem se interessar com a culura e os hábitos dos clientes que eles almejavam conquistar. Supondo assim, que teriam o mesmo sucesso que nos EUA e em Tóquio. Uma marca por mais conhecida que seja, precisa sempre de estudos de mercados, que nos permitam analisar a cultura e o meio onde queremos inserir o produto, obrigada assim a definir uma estratégia de marketing mais adequada ao país onde vai atuar.
A convicção da administração da Disney de que ela tinha sempre razão foi demonstrada com a tão alardeada proibição de bebidas alcoólicas no parque. Essa medida mostrou-se insensível à cultura local, uma vez que os franceses são os maiores consumidores mundiais de vinho. Para eles, uma refeição sem uma taça de vinho tinto, um verre de rouge, é algo impensável.
Outro exemplo, revelou-se no setor da restauração. Os americanos têm como hábito o fast-food. Os franceses, conhecidos internacionalmente pelo seu excelente gosto culinário, não concebem este tipo de alimentação, preferindo sentar-se calma e prolongamente, apreciando uma boa refeição acompanhada com vinho.
Além disso, a cultura francesa tem os seus próprios, e cativantes, personagens de desenhos animados, tais como o Astérix, o baixinho guerreiro gaulês com o seu inseparável capacete, que tem um parque temático dedicado a ele nos arredores da EuroDisney. O Parc Astérix passou por uma grande reforma e expansão, prevendo a concorrência da EuroDisney.
Em contraste com os parque americanos da Disney, onde os visitantes normalmente fazem visitas de pelo menos três dias, na EuroDisney as visitas são de, no máximo, dois dias. Os visitantes mais dispostos precisam de menos tempo ainda. Não existia atrações suficientes para fazer com que as pessoas fiquem de