Caso estadão
Quanto mais linha telefônica, mais problema. A falta de controle sobre os gastos com telefonia deixa muita empresa engessada quanto a novos investimentos, por simplesmente não conseguir enxergar o que está acontecendo dentro de casa. E apenas colocar os gastos nas planilhas para “predizer” o que está para vir no próximo mês não é uma solução. O Estadão observou nos idos de 2010, que a conta simplesmente não batia, e que faltava o gerenciamento eficaz dos gastos de suas mais de 1,4 mil linhas telefônicas móveis e 300 linhas fixas. Adriano Cruz, gerente de operações do Grupo Estado de São Paulo, afirma que o gasto com telefonia consumia de forma expressiva o faturamento da companhia, e, ao mesmo tempo, manter os colaboradores com os aparelhos era essencial para o negócio da empresa. A falta de processos internos para controle de gastos do gênero é comum dentro de empresas, indiferente ao tamanho da companhia, e com a expansão das possibilidades de consumo com os smartphones, dados, voz e texto ganharam ainda mais dimensão e menos silos, pontua Cruz que nota, inclusive, que a não existência de referências anteriores, como um histórico para fazer comparativos, também impossibilitava planos de ações adequados. Com isso, a companhia adotou o sistema de gestão de custos e serviços de telefonia móvel e fixa da Navita – à época, ainda Informatec, adquirida em 2012. O primeiro passo foi desenvolver o inventário das linhas de telefonia móvel e fixa, mapeando quais colaboradores eram responsáveis pelas determinadas linhas, e esse processo identificou quem consumia quanto e de que forma dentro da empresa, podendo, assim, ser criado o controle. O contrato com a operadora Claro também foi reavaliado. “A operadora cobrava pacote de dados por utilização, sendo que na verdade tínhamos contratado por preço fixo. A conta diminuiu em três vezes após a implementação da solução, pois vimos o que estava