Caso enron – o lucro na frente dos escrúpulos
Filme: Enron – os mais espertos da sala
Quais ações que você, como administrador, tomaria para evitar os fatos narrados?
Os fatos
Enron era uma empresa de serviços públicos no setor de eletricidade, que possuía usinas elétricas, companhias de água e saneamento e unidades de distribuição de gás que se tornou conhecida por seu estilo ousado baseado no mercado acionista.
A equipe da Enron começou a negociar os produtos com commodities e passou a atuar como uma espécie de grande corretor do setor de energia, comparando, vendendo e fazendo apostas financeiras muito maiores do que os negócios diretamente realizados pela companhia.
Essa linha de pensamento transformou a Enron na maior empresa de energia do mundo, com vendas de U$S 101 bilhões em 2001, rivalizando com Shell e Exxon.
O filme
O filme exibido em sala, narrou a maior falência corporativa e mostrou que o ocorrido não se tratava somente de números, mas principalmente de pessoas, além de mostrar que privatização é não a solução para os problemas do Estado, desmitificando quem pinta as empresas privadas como a salvação da economia e o neoliberalismo como a solução para todos os males.
O caso da Enron ilustra o que acontece quando o cinismo, a arrogância, o orgulho, a intolerância, a ganância e a manipulação da informação juntam-se sem qualquer limite e ausência de ética. Lidando com o mercado de forma agressiva em termos de marketing e relações públicas, os executivos da empresa conseguiram elevar os preços das ações da empresa sem que houvesse embasamento real na contabilidade, projetando os lucros exorbitantes a partir do fechamento de transações que nem ainda haviam sido completadas, o que é uma prática ilegal.
Apesar de cientes da fragilidade e irracionalidade dos seus negócios, os empresários continuavam a propagar a solidez da empresa aos quatros ventos e estimulavam a compra das suas ações, inclusive entre seus funcionários, que investiam nelas