caso dsk
A cronologia do caso Dominique Strauss-Kahn, desde o dia de sua prisão em Nova York, em maio de 2011.
Sexta-feira, dia 13/05: O então diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, hospeda-se no Sofitel de Nova York. A reserva da suíte, que custava US$ 3 mil, é feita para apenas uma noite.
Sábado, dia 14/05: Por volta do meio-dia, uma camareira entra na suíte de DSK para limpar e arrumar o quarto. A funcionária teria sido avisada de que não teria ninguém no local. A mulher de 32 é agredida sexualmente por Strauss-Kahn, que a teria forçado a fazer sexo oral, diz a vítima. Na primeira versão, a camareira diz que imediatamente foi comunicar à superiores a agressão. Mais tarde, ela admitiria que limpou um outro quatro antes de comunicar o hotel do estupro.
Às 13h30m, o hotel entra em contato com a polícia. À esta altura, o economista já havia saída do Sofitel. Strauss-Kahn é retirado de um avião da Air France, que o levaria de volta a Paris. DSK passa a noite em uma delegacia especializada em casos de abuso sexual no Harlem, em Nova York.
Domingo, dia 15/5: Na madrugada de domingo, Strauss-Kahn é formalmente acusado de agressão sexual e tentativa de estupro. À tarde a rede Accor, que detém o Sofitel, emite um comunicado, dizendo que a camareira trabalhava no hotel há três anos e apresentava comportamento "exemplar". A mulher depõe pela primeira vez na delegacia do Harlem. Só a noite, DSK, que se declarou inocente, é transferido para outra delegacia em Manhattan.
Segunda-feira, dia 16/5: O pedido de habeas corpus dos advogados do economista francês é negado pela Justiça de Nova York, e DSK é transferido de novo para outra prisão.
Quarta-feira, dia 18/5: Em carta, Strauss-Kahn renuncia seu cargo no FMI. Imediatamente, começa uma série de especulações sobre a sucessão de DSK no fundo.
Quinta-feira, dia 19/5: O juiz Michael Obus autoriza a liberação de DSK após o pagamento de US$ 1 milhão de fiança. Fica decidido que o francês ficará em prisão