Caso dreyfus

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O nome designa um conjunto de incidentes que surgiram em virtude de um processo instaurado contra um oficial do exército francês, Alfred Dreyfus (Mulhouse, 1859 - Paris, 1935).
Acusado, em 6 outubro de 1894, de ser o autor de uma carta dirigida a um agente estrangeiro - Maximilien von Schwartzkoppen, adido militar da embaixada alemã - na qual o avisava da remessa de documentos militares, Dreyfus é preso, a 13 de outubro, por ordem do General Mercier, ministro da Guerra, e levado para a prisão de Cherche-Midi. Muitos veem, por detrás desta acusação, o facto de Dreyfus ser judeu.
O processo é aberto a 19 de dezembro, à porta fechada, em Conselho de Guerra (Tribunal Marcial). No momento de deliberarem, os juízes tomam conhecimento de um dossier secreto, com novos dados, na maior parte falsos ou mal datados, entre os quais uma carta endereçada a Schwartzkoppen pelo adido militar italiano, pondo em causa Dreyfus, levantando a suspeita de que este lhe tinha vendido os planos diretores das fortificações de Nice. Esta carta ficou famosa sob o nome de "nota de remessa". Dreyfus é considerado culpado por unanimidade e condenado a deportação perpétua para uma torre fechada. Tratou-se de uma decisão ilegal, pois quer o acusado quer o seu defensor não tiveram conhecimento daquele dossier secreto.
A 15 de janeiro de 1895, Dreyfus é solenemente destituído na grande parada da Escola Militar e depois transferido para a Prisão de La Santé a 21 de março. Em abril, é transferido para o pior e mais desumano dos degredos: a Ilha do Diabo, ao largo de Caiena, na Guiana Francesa.
Porém, em 1896, uma carta de Schwartzkoppen para o comandante francês Esterhazy é intercetada pelo Serviço de Informações. Reconhecida a similitude com a carta atribuída a Dreyfus em 1894, o tenente-coronel Picquart tenta persuadir os seus superiores de que o oficial judeu é vítima de um erro judiciário.
Sucessivamente, surgem provas da inocência de Dreyfus e tomam o seu partido muitos cidadãos franceses,

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