Caso dos exploradores
Oribela, que representa as primeiras mulheres enviadas ao Brasil no início da colonização, é uma das órfãs religiosa e devota que sofre sendo obrigada a casar-se com Francisco Dias, um homem rude e grosseiro, que praticamente a violenta na primeira relação sexual, além de ser capturada, torturada fisicamente e acorrentada por fugir duas vezes “desobedecendo” as ordens do marido.
A partir de temas que marcam o enredo, tornando-o verossímil em sua essência a formação do povo brasileiro, o papel da mulher no século XVI, a família regida pelo sistema patriarcal, a escravidão de índios tratados como selvagens, a igreja representada pelos Jesuítas, entre outros temas, somos envolvidos tanto quanto os personagens numa verdadeira ponte histórica que nos leva a refletir a origem da nossa nação.
As informações passadas de um modo extremamente envolvente, instrutiva e dinâmica serve também para uma discussão em sala. Pois nesse sentido, o filme nos faz perceber além do papel da mulher representada por Oribela (submissa, inferior ao seu senhor, vítima de agressão física e moral, estuprada , sem direitos, sem escolhas a não ser o que lhe era imposto), a representação do homem, possuidor de terras no século XVI por Francisco Dias (violento, sujo, autoritário, dono de índios-escravos, de dinheiro, e poder centralizado no mesmo e que estava ligado à submissão, responsabilidade, negócios, etc
DESMUNDO
Por volta do ano 1570. Chegam ao Brasil algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de casarem com os primeiros colonizadores. Destaca-se