Caso dos exploradores de caverna
Direito e Justiça são entes que ao longo da história tiveram inúmeros conceitos que nunca esgotam e nunca abrangem a real essência de ambos. Muitos acreditam que é impossível conceituar o Direito e a Justiça, seja por sua multiplicidade e variabilidade no tempo e no espaço, seja pela sua inacessibilidade à mente humana pelo caráter axiológico que tem a justiça. O que se sabe é que são conceitos diferentes, embora alguns afirmem serem sinônimos. Assim, o Direito é uma das maneiras de preservar a justiça no meio social, sendo a justiça um valor.
A justiça não pode ser conceituada, mas é certo que pode ser percebida nos casos concretos, qualquer um diante de uma situação poderá dizer o que é justo ou injusto, mas longe se mantém intocável, inapropriável. O importante, em face do reconhecimento da impossibilidade da definição do conceito único de justiça, é preservá-la, realizá-la. Assim é feito pela suposta consciência social, o que uma sociedade tem como justo é estimulado por ela e quando acontece o contrário o próprio seio social reprova, com isolamento, críticas e inúmeras sanções, que por seu caráter diverso são classificadas como difusas. A sociedade se atendo a insuficiência desta forma de preservar a justiça, põe na vivência uma nova forma de controle social que visa preservar, dentre outros valores, a justiça, esta forma é o Direito, com seu caráter coercitivo, imperativo e heterônomo que dá mais segurança na preservação dos valores sociais vitais, imprescindíveis para a vivência em conjunto.
Ao longo desta história aonde o direito vinha buscar a justiça é que o homem passa a confundir a justiça com a legalidade e até mesmo a justiça com o direito, mas não atentaram para os atos legais e injustos, para as leis injustas, logo, é importante saber que a justiça é independente de reconhecimento jurídico, ainda que o estado positive uma lei injusta, a consciência social vai reprová-la e até mesmo o próprio poder judiciário levando a lei ao