Caso dos Exploradores de Caverna- Defesa
Suprema Corte de Newgarth, 4300
Dados os fatos ocorridos, no ano 4299, a inocência é o que rege esta defesa de acordo com tais aspectos:
Aspecto 1: O Estado de Necessidade
Os acusados se encontravam em estado natural, isolados de uma sociedade, logo, as leis empregadas pela sociedade não se aplicavam a eles, cabendo aos mesmos a criação de suas próprias regras, assim defendido pelo juiz Foster, que alega que os exploradores estavam em um “Estado de Necessidade”.
1.1-Um crime sem dolo. Nenhum dos exploradores tinha a intenção de matar, no entanto, não tiveram alternativa sendo que, se não o fizessem, morreriam por inanição. O sacrifício de um ou a morte de todos.
Aspecto 2: Inexistência de provas Os fatos apresentados pela Denuncia do Ministério Publico, forma insuficientes para demonstrar a autoria individual ou coletiva, da materialidade do crime.
2.1- A morte como alternativa para manutenção da vida do grupo, foi a lei estabelecida e teve a anuência de todos do grupo. Ficou acordado, na escolha pela sorte, que alguém do grupo morreria, para servir de alimento. Não se estabeleceu como se daria a morte daquele que fosse escolhido pela sorte no dado. Roger Whetmore, teve a sorte adversa, mas não se sabe como Roger morreu. "Sabe-se que Whetmore tinha sido morto e servido de alimento para seus companheiros".
Aspecto 3: A motivação que encaminhou os réus a cometerem o “crime”
3.1-Aspectos gerais
Os acusados se encontravam em uma caverna, sendo suas provisões escassas;
Inexistência animal ou vegetal no interior da caverna, constatada pelos exploradores;
Condições físicas e mentais do grupo confinado relatadas pelos mesmos, aos médicos na equipe de salvamento;
Dificuldades encontradas pela equipe de resgate para desobstruir em tempo hábil, a entrada da caverna;
Consultas, feitas pelos confinados, a equipe de salvamento, sobre alternativas a serem tomadas para a sobrevivência do grupo;
Recusa por