Caso concreto
Aos cinco anos de idade Carlos vivenciava as constantes brigas dos seus pais dentro de casa. Toda vez que seu pai chegava do trabalho ou de festejos com amigos, fosse qualquer dia e ora, ele gritava e agredia física e verbalmente sua mãe cuja entrava em pânico e chorava muito. Carlos, mesmo criança, vendo toda aquela agitação de brigas e discussões ele sentia-se confuso e com um misto de sentimentos, os quais ele não conseguia compreender. O tempo foi passando e as coisas nunca mudavam. Carlos tinha medo de ir contra seu pai, pois sabia o quanto ele era agressivo e tinha medo de sofrer as mesmas sanções. O tempo se passou e percorreram-se oito anos. Carlos, agora com 13 anos, não agia como um jovem normal até porque, seus pais que ainda continuavam vivendo da mesma maneira dentro de casa: em “pé de guerra”. Com certeza tudo o que foi vivenciado por Carlos fez com que ele mudasse dentro de casa, na escola e com os amigos. Todos sentiam a diferença e como Carlos foi se tornando distante e cabisbaixo. Não poderia haver nenhuma brincadeira, fosse ela qual for Carlos logo mudava sua expressão: Falava auto e intimidava os outros colegas impondo assim a superioridade e respeito de um modo grosseiro e muito rude. Carlos agora iniciara uma nova etapa em seu colégio: O Ensino Fundamental. Logo ele conheceria novos colegas de turma e alguns já velhos conhecidos, mas nunca bem vindos para Carlos. Carlos não conseguia interagir com os colegas e ele não se importava com isso. Logo nas primeiras aulas de Português a professora sugeriu com que a turma se organizasse em duplas. Carlos sentiu um frio na espinha e logo abaixou a cabeça, “fechou a cara” e ficou esperando a divisão da turma. Entre muito falatório, risos e apertos de mão, as duplas foram se formando e sobraram somente Carlos e uma Colega que também não se importou muito que se chamava Maria. A professora percebendo que só restou Carlos e Maria e tratou de