Caso cachoeiro e demostenes
10 de maio de 2012 • 13h57 • atualizado às 14h12
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Notícia
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Dassler Marques Direto de São Paulo
Líder dos Democratas na Câmara e pré-candidato à prefeitura de Salvador, ACM Neto fez nesta quinta-feira duras críticas ao senador Demóstenes Torres, investigado por ligação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e que pediu licença do DEM no último mês. O fato recente foi uma nova turbulência da legenda após o escândalo do mensalão no Distrito Federal. Para ACM Neto, Demóstenes enganou a todos.
"Foi uma profunda decepção não só ao DEM mas a todo o Brasil. Ele era respeitado em todo o país e fomos enganados como todos os brasileiros por uma relação condenável com Carlinhos Cachoeira", disse o parlamentar baiano. "O partido enfrentou dificuldades, mas saiu mais forte que entrou em todos os processos difíceis, especialmente o que levou à saída de Demóstenes Torres", definiu ACM Neto. Ele vê o fato como positivo para as próximas eleições.
"Isso nos dá discurso. Entramos de cabeça erguida e o partido preserva sua ética na vida pública. O desejo é fortalecer campanhas de prefeito, especialmente nas cidades grandes, polos regionais e capitais do Brasil". ACM Neto (Salvador), Mendonça Filho (Recife), Rodrigo Maia (Rio de Janeiro) e João Alves Filho (Aracaju), todos pré-candidatos pelo DEM, participaram de evento da legenda a respeito de mídias sociais na capital paulista.
Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão