Caso Barilla

GESTÃO LOGÍSTICA

1. Quais são as razões por trás do aumento de variabilidade na cadeia de suprimentos da Barilla?

O aumento da variabilidade na cadeia de suprimentos da Barilla ocorre desde que a fabricante ampliou significativamente sua capacidade de produção e distribuição, levando seus produtos para vários países europeus. Com essa maior complexidade logística, se multiplicaram os consumidores interessados em saborear a massa e os distribuidores dispostos a abastecer os mercados com as ofertas da marca italiana. Essa expansão é extremamente benéfica para os lucros da empresa, mas desafiadora do ponto de vista da gestão de estoques. Os distribuidores monopolizam as informações de seus números de venda, por considerarem esse gerenciamento atribuição deles, e impedem que a Barilla programe sua própria produção com base na demanda real do consumidor final. É o distribuidor que decide sobre as quantidades e o tempo de reabastecimento de seus estoques. A fabricante se torna, então, refém das frequentes variações nos pedidos dos distribuidores, sem que possa se planejar para eles. Apesar dessas variações, os distribuidores exigem um atendimento em até 36 horas, para que os níveis de estoque continuem dentro do limite de segurança, sem risco de desabastecimento do varejo. Diante desse cenário, a Barilla é vítima, frequentemente, do efeito chicote, em que aumentos na demanda geram distorções cada vez maiores nos pedidos ao longo da cadeia de suprimentos. Por não acompanhar diretamente a curva de ascensão nas compras do consumidor final, a fabricante é pega frequentemente desprevenida pelas variações. Situação que vale também para possíveis quedas na demanda.

2. Como a empresa conseguirá lidar com o aumento de variabilidade?

Para lidar com o aumento da variabilidade, a proposta para a Barilla é diminuir o preço dos seus produtos, porém este preço precisa se manter competitivo no mercado durante todo o ano, a fim de anular a variabilidade pela compra