CASIMIRO DE ABREU
Casimiro José Marques de Abreu nasceu em Barra de São João (RJ) no dia 4 de janeiro de 1837 e faleceu em Barra de São João (RJ) em 18 de outubro de 1860.
Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu e da brasileira Luiza Joaquina das Neves. Seu pai queria que o filho seguisse a mesma carreira dele. Casimiro, aos nove anos, entrou para o Colégio Frese, em Nova Friburgo. Mais tarde, Casimiro de Abreu partiu para Lisboa, a fim de estudar. Nesta mesma cidade, manteve contato com o meio intelectual e de volta ao Brasil começou a escrever para jornais.
Suas poesias são de linguagem simples, fácil, com temas já abordados por outros autores e rimas pobres.
Podemos destacar a aproximação do autor com Álvares de Azevedo pela melancolia e o saudosismo a respeito da infância e da figura da mãe e da irmã; o nacionalismo em poesias de exaltação à pátria, tema comum das poesias de Gonçalves Dias.
Casimiro de Abreu tornou-se um dos poetas mais conhecidos do Romantismo justamente porque tem características na linguagem que o aproximam da fala popular.
Sua obra poética está reunida em um volume intitulado “As primaveras”, de 1859. Sua poesia mais notória é “Meus oito anos”, na qual o saudosismo da infância é claramente expresso.
Em 1860, Casimiro de Abreu contrai tuberculose e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença. Nesse mesmo ano morre seu pai em sua fazenda em Indaiassú. Em 4 de junho Cassimiro volta para a corte e assume seu lugar no comércio da família. Com a doença agravada decide ir para Nova Friburgo.
Casimiro José Marques de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Obras de Casimiro de Abreu
Fora da Pátria, prosa, 1855
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra,