Casimiro de Abreu
Estudou somente o primário dos onze aos treze anos, em Nova Friburgo. Aos treze anos transferiu-se para a capital do Rio de Janeiro para trabalhar com o pai no comércio. Com ele, embarcou para Portugal em 1853, onde entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a maior parte de sua obra. O seu sentimento nativista e as saudades da família. Em Lisboa, foi representado seu drama Camões e o Jau em 1856, que foi publicado logo depois.
.Em 1857 retornou ao Brasil para trabalhar com seu pai. Escreveu para alguns jornais e fez amizade com Machado de Assis. Escolhido para a recém-fundada Academia Brasileira de Letras, tornou-se patrono da cadeira número seis. Tuberculoso, retirou-se para a fazenda de seu pai, Indaiaçu, hoje sede do município que recebeu o nome do poeta, onde inutilmente buscou uma recuperação do estado de saúde, vindo ali a falecer.
Seu sucesso literário, no entanto, deu-se somente depois de sua morte, com numerosas edições de seus poemas, tanto no Brasil, quanto em Portugal. Deixou uma obra cujos temas abordavam a casa paterna, a saudade da terra natal, e o amor.
Suas principais obras:
Na poesia:
Carolina, romance, (1856)
A Virgem Loura, prosa.
As Primaveras, poesias, (1859)
Livro: “Obra completa” com poesias como:
“Simpatia”
“Amor e Medo” “Segredos”
“Desejo”
“A valsa” “Meus oitos anos” (a mais conhecida e contemplada de todas)
No Teatro:
Camões e o Jau (1856)
Contextualização das obras Carolina; Primaveras e seu poema Meus oitos anos (Saudades)