Case sony

1. A Sony tem adotado uma postura de se integrar na parte de “conteúdo” (músicas, filmes, etc.) – com a aquisição da Columbia Pictures em 1989, com a criação do seu selo Sony, e com o investimento em grandes produções (como “Spiderman”). Quais as vantagens desta estratégia, e quais os riscos associados?

A Sony tem adotado uma postura de se integrar verticalmente mais profundamente do que o seus concorrentes pois acredita que todos os televisores, computadores, consoles de vídeo games e portáteis estarão compartilhando e trafegando informações e, dessa maneira, os consumidores estariam ainda dispostos a pagar para ouvir músicas e assistir filmes. A vantagem dessa estratégia é que a Sony acreditava poder impor novos padrões para a indústria, ganhando mercado ao tomar o pioneirismo e produzir equipamentos diferenciados que trouxessem dificuldades para serem copiados e em último ponto, minimizar o efeito da pirataria. O que ocorreu, no entanto, é que observou um concorrente que não tinha investimentos no conteúdo (Apple) lançar um novo gadget que revolucionou o mercado. Outra vantagem foi a integração com parceiros (Ericson, Palm, etc) a fim de reduzir a diferença para outros grandes competidores.
O risco dessa estratégia é ter que lidar com a preocupação de se inovar sem impactar em uma outro unidade de negócios, ou seja, revolucionar um gadget que poderia trazer maior pirataria (impactando o negócio de conteúdo, por exemplo). Sem falar que a diversificação dos seus negócios foge ao que a Sony mais gosta que é a produção de eletrônicos, trazendo um risco estratégico e até cultural, ao se chocar a cultura japonesa de fábrica com a de entretenimento nos EUA.

2. A Microsoft, recentemente, iniciou uma guerra no mercado de vide games neste ano. Primeiro, cortou preços do seu console Xbox. Em seguida, a Sony anunciou que colocaria um modem gratuito no seu console PlayStation para acessar jogos via internet. A Microsoft respondeu cortando mais 10% no