Case pão de açucar
Defensora da máxima "o destino não é uma questão de sorte, mas de escolha", Ana Maria Diniz afirmou que "como sempre enfrentamos as coisas e não deixamos as decisões para depois". Sempre participante ativa das mudanças no Grupo, Ana revelou não somente a trajetória do Pão de Açúcar como também o que chamou de "minha própria virada".
O processo de mudança no Pão de Açúcar e o papel de Ana Maria Diniz
O processo de transformação do Grupo Pão de Açúcar não foi uma tarefa fácil, mas isso não é novidade quando estamos falando de empresa familiar. A história deste Grupo é composta, desde sua fundação, por crescimento, crise envolvendo os familiares, reconstrução, retomada do crescimento e entrada do novo acionista Casino.
Neste cenário, Ana Maria Diniz desempenhou funções funcionais e extra-oficiais. Em 1991, ao colocar o foco no consumidor, foi a responsável por revolucionar a estratégia de marketing do Pão de Açúcar. Ao longo dos 11 anos dedicados ao Grupo, Ana teve a desenvoltura para atuar em diversas áreas da companhia. Em 1997, assumiu a de Recursos Humanos e um ano depois, a de responsabilidade pelas lojas. Ana também esteve envolvida no processo de avaliação e busca por novos executivos para reconstruir a CBD, disseminou o conceito de responsabilidade social por meio do Instituto Pão de Açúcar e foi líder –junto com a empresa de consultoria McKinsey– no desenho da nova organização e criação da área de planejamento estratégico.
Mais que desempenhar funções dentro da estrutura organizacional, Ana Maria teve um importante papel como facilitadora no processo de negociação com a família no momento de crise de gestão e propriedade. Foi Ana Maria quem ajudou a criar a consciência da família, apontando o momento certo para enfrentar o futuro e a necessidade de trabalhar com um consultor externo (John Davis). Como fruto das reuniões, duas delas dirigidas por Davis e uma por meio de conversas de família, nasceu a necessidade da mudança.
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