Case petrobras
O valor de mercado da Petrobras é de US$ 151,2 bilhões [1], sendo que seu principal stakeholder interno (grupos de interesse) é o Estado brasileiro, detentor de 32% do capital da empresa e 55,6% das ações ordinárias (com direito a voto) [2]. São também stakeholders internos os demais acionistas da empresa, cujas fontes citam números que variam de duzentos mil [3] a mais de um milhão [4]. Tamanha discrepância deve-se ao fato da Petrobras passar por um processo de capitalização e venda maciça de ações, logo dados mais precisos precisam de constante atualização. Dentre os principais acionistas, destaca-se também o grupo de investimentos BlackRock, dono de 6,16% das ações preferenciais emitidas pela Petrobras [5]. Ainda como stakeholders internos, podemos citar os 56 mil funcionários [6], o Sindipetro (sindicato dos petroleiros), e o apparatchik administrativo apontado pelo governo e pelos demais acionistas [7].
2) O fato de o governo brasileiro ser o principal acionista da empresa afeta sua posição de stakeholder? Justifique.
O fato de o governo brasileiro ser o principal acionista afeta sua posição de stakeholder, porque o presidente e os principais diretores da empresa são nomeados pelo presidente da República, assim, afetando projetos de longo prazo, crescimento e produtividade da Petrobras, e ainda, o governo utiliza a empresa através da publicidade para suas propagandas políticas.
3) Porque podemos dizer que, até 1995, os concorrentes não eram um stakeholder da organização? Como isso afetou o crescimento organizacional? Explique.
Até 1995, a Petrobras detinha o monopólio de prospecção, exploração e refino do petróleo no Brasil. Deste modo, a empresa não possuía concorrentes internos no país, o que a permitiu um crescimento contínuo em suas atividades e ganhos, apesar de não estimular sua produtividade e eficiência. Por outro lado, no mercado