Case Mercedes Bens Classe A
Atualmente o vídeo conta com mais de dois milhões de acessos, nas primeiras 24 horas teve cerca de 140 mil visualizações. A agência responsável considera que o objetivo, devido ao seu caráter viral, foi atingido: apresentar o produto para o público jovem (entre 22 e 35 anos), masculino, com poder aquisitivo e desejo pela marca.
“A Mercedes sabia que essa peça da campanha seria polêmica e foi corajosa em aprovar” – Bruno D’Angelo, diretor de criação da Adbat/Tesla.
“Nosso target está muito claro pelo preço do carro, mas o importante é atingirmos um público novo, mais eclético. Sempre estaremos baseados no requinte e no luxo, mas não é porque usamos uma música mais popular que estamos afrontando estes conceitos, sem falar que pessoas de todas as classes gostam deste tipo de música. Não compartilhamos ou concordamos com qualquer tipo de discriminação”, destaca Arthur Wong, Gerente de Marketing da Mercedes-Benz Brasil.
Segundo o site Mundo do Marketing, a matriz alemã repudiou o comercial brasileiro por não estar de acordo com o alinhamento da marca. A filial brasileira negou o conflito.
A Natália Mateus fez uma breve análise de sentimento, utilizando como fonte cerca de 100 publicações feitas no Twitter e no Facebook, e concluiu que o buzz gerado foi superior do que a polarização sobre o comercial. 45% das menções foram referentes apenas à polêmica gerada, 23% se devem a elogios (quase sempre no sentido da ousadia e irreverência) e 32% se referem negativamente à campanha, principalmente, por não vincularem a música escolhida com a essência da