Case kodak
A KODAK insistiu erroneamente na permanência de um modelo que supervalorizou os produtos antigos e de alta margem em detrimento da tecnologia que ela mesma criou, a imagem digital. O texto enfatiza o equívoco e a letargia na tomada de decisão, que fez a empresa fixar esforços em produtos antigos básicos e mais rentáveis como os filmes e câmeras básicas, ou seja, os executivos da época (década 70, considerada de ouro para KODAK) consideraram a liderança confortável e inabalável, gerando a complacência da liderança.Já a concorrente Fuji, no início dos anos 80, até então pouco conhecida no mercado, começou sua operação e obteve excelentes resultados na indústria cinematográfica, enquanto a Kodak brigava por sua liderança com ações legais que sequer afugentaram a sua rival Fuji. A KODAK decidiu então ampliar seus negócios para outras áreas de atuação, raios-X, enquanto a Fuji invadia seu espaço. Resultado: A Kodak perdeu o timing do lançamento de uma inovação que já caracterizava sua marca desde o início, a tecnologia digital, enquanto perdia tempo com disputas jurídicas. Além de tentar mudar tardiamente a sua cultura organizacional (1990), tentativa essa frustrada pois os funcionários ainda não haviam compreendido a tecnologia digital. Apesar da entrada tardia no mercado digital, que gerou algum lucro, não foi o bastante para interromper a queda das ações e perda de crescimento.
2) QUAIS FORÇAS AGIRAM A FAVOR E QUAIS AGIRAM CONTRA A INOVAÇÃO?
A FAVOR
• Marca líder no seu segmento.
• Market share de produto e serviço com as câmeras e filmes fotográficos.
• Pioneirismo e knowhow em tecnologia digital já década de 70 como decorrência do desenvolvimento para filmes de raios-X.
CONTRA
• A “complacência da liderança” fez com que a KODAK não atentasse a iminência de um produto susbstituto da tecnologia de filme de rolo, ou seja , a tecnologia digital.
• Também não