Case HP
Para Kami Saidi, diretor de operações para o Mercosul da HP Brasil, esses procedimentos são apenas a etapa final de um processo que começa com o design para o meio ambiente (DFE), isto é, a concepção de produtos, processos ou instalações em três perspectivas: eficiência energética para a fabricação e uso; opção por materiais que gerem menos impactos e mais valor no fim de vida, e desenho para a desmontagem, prevendo a identificação e reciclagem dos componentes.
Como exemplo de concepção de produtos mais sustentáveis, Saidi cita o sistema de impressão frente-verso em todas as impressoras a laser da marca, que diminui o consumo de papel e de energia. Mas ele avisa: nem sempre é fácil eliminar matérias-primas tóxicas ou reduzir a variedade de materiais. Hoje, exemplifica, mais de mil tipos de plásticos entram na linha de produção da HP. A diminuição depende de pesquisas, para encontrar substitutivos à altura.
Com 60% participação no segmento das impressoras, a empresa eliminou o isopor das embalagens, para dar lugar à mais ecológica polpa de celulose, que aproveita papéis usados em testes de impressão na produção. "Viabilizamos indústrias de polpa, por transportarmos mais de 3 milhões de impressoras no Brasil." O redesenho das embalagens também reduziu o peso, de 374 gramas para 134, com ganhos no transporte.
A HP, diz ele, está implantando 55 centros de serviços no país que serão elos da logística reversa. A empresa desenvolveu o HP Smart Bin, que usa a tecnologia de radiofreqüência (RFID) para transmitir