Case - empresa de móveis
Mesmo com todas as dificuldades do processo de exportação de produtos, uma empresa gaúcha investiu na ampliação do seu negócio para fora do país.
Câmbio instável, problemas logísticos, protecionismo. Não são poucas as dificuldades para as empresas brasileiras que querem vender seus produtos para outros países. Apesar disso, as exportações representam, para a fabricante de móveis gaúcha Politorno, 25% de seu faturamento.
A empresa foi fundada em 1985 e produz racks, estantes, dormitórios e sapateiras, entre outros móveis. Desde o começo, a Politorno exportava parte de seus produtos para países da Europa e para os Estados Unidos, mas sempre por intermédio de representantes comerciais. O alcance era, assim, limitado.
No fim dos anos 1990, a empresa decidiu mudar seu foco e passou a se concentrar na produção de móveis que podem ser montados pelos próprios compradores e são encontrados em supermercados e homecenters. Veio o desejo de aumentar as vendas para fora do País.
“As dificuldades mais corriqueiras são as barreiras não-tarifárias impostas por alguns países, a deficiência logística brasileira, que aumenta nossos custos, e a instabilidade do câmbio”, diz ao Portal Sociedade de Negócios Cesar Nepomuceno, gerente de exportação da empresa.
A Politorno procurou, então, o apoio do Projeto Brazilian Furniture, desenvolvido em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Distrito Federal (SINDIMAM) e a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel).
O projeto, que reúne 64 empresas, tem o objetivo de promover e consolidar a imagem de qualidade e credibilidade do móvel fabricado no Brasil. Entre os benefícios que oferece estão o acesso a informações de inteligência comercial e a participação em eventos nacionais e internacionais.
Com a ajuda do projeto, a Politorno ficou mais conhecida e, hoje, exporta seus