Case casas bahia
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU
GESTÃO DE PESSOAS
CASE CASAS BAHIA: O GIGANTE ESTREMECE
ESTUDOS DE CASOS – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RH
Professora: Maritza Motta
BÁRBARA MARINHO
JULIANE INFANTE
MÔNICA MARTINS SALES
RIO DE JANEIRO
Outubro/ 2011
CASAS BAHIA: O GIGANTE ESTREMECE
Não é à toa que a trajetória de vida de Samuel Klein, o mítico fundador das Casas Bahia, já virou livro. Em Samuel Klein e Casas Bahia, uma trajetória de sucesso, o jornalista Elias Awad conta a saga desse judeu polonês, que em 2009 completou 89 anos.
Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, Klein foi mandado para um campo de concentração em Maidanek, junto com o pai. A mãe e cinco irmãos foram para o campo de Treblinka e nunca mais foram vistos. Em 1944, Samuel aproveitou uma distração dos guardas e fugiu. Depois da guerra foi para Polônia, onde descobriu o talento de comerciante: comprava vodca de fazendeiros e vendia para os soldados russos. “Hoje eu compro por 100 e vendo por 200. Naquela época, eu comprava por 100 e vendia por 500.”, brinca.
Em 1951, já casado e pai do primogênito Michael, decidiu se aventurar do outro lado do Atlântico. Começou pela Bolívia, mas no ano seguinte mudou-se definitivamente para o Brasil. O embrião das Casas Bahia nasceria logo depois: uma charrete carregada de roupas de cama e mesa que Samuel oferecia de porta em porta pelas ruas de São Caetano do Sul. A primeira loja foi fundada em 1957 e batizada em homenagem aos clientes, nordestinos que migravam para trabalhar na indústria automobilística da Grande São Paulo.
Nestes mais de 50 anos, as Casas Bahia se transformaram na maior rede de móveis, eletro-eletrônicos e eletrodomésticos do país, um colosso que fatura R$14 bilhões por ano e emprega cerca de 60 mil pessoas. São mais de 500 filiais espalhadas por 11 estados, além do Distrito Federal. Sua competência em lidar com o