Case brinquedoteca2
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EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – BRINQUEDOTECA1. Visão Geral – Fundamentação Teórica
Brincar é alegria, é representação, é descoberta. Proporcionar o lúdico é uma atitude de amor, de humanização, considerando sua importância para a infância. O mundo em que se vive trás muitas tristezas, desigualdades, violência e o pouco que é possível fazer, já contribui como uma semente de felicidade para o amanhã. É possível influenciar em hábitos com o brincar, Morais e Otta (2003) introduzem o conceito de zona lúdica, correspondente ao espaço em que ocorre o brincar, que é constituído por três elementos:
a) a criança com suas experiências, seus recursos, suas motivações, pressões e condições sociais que a cercam;
b) o espaço físico em que ela está inserida, como os brinquedos que ela tem acesso;
c) o espaço temporal com o tempo dedicado à brincadeira, as relações e crenças familiares influenciam o brincar, garantindo-lhe um aspecto específico em cada contexto.
Em se tratando de trabalhos com faixas etárias de educação infantil e de séries iniciais do ensino fundamental, crianças entre cinco e nove anos, é possível formar bons hábitos e evitar maus hábitos, através da neurociência, com atividades educativas que acionam os registros cerebrais de modo que as decisões e atitudes sejam monitoradas pelo cérebro de forma mais atenta.
Sabe-se que quanto mais rotineiro um comportamento, menos consciência dele o sujeito tem, perdendo a vigilância e a concentração que o momento exige e permitindo a instalação de maus hábitos em atitudes cotidianas.
Os hábitos caem em categorias diferentes do espectro do comportamento e assim que se formam, são persistentes. Diga a si mesmo “não farei mais isso”, e a ação se torna falha pela repetição do comportamento inadequado. Em parte, a crítica está ocorrendo tarde demais, depois de um comportamento ter se instalado e suas consequências já estarem sendo sentidas. A utilização das contingências de reforço, que colocam os comportamentos como atitudes a