Case Amazon
Uma Rivalidade sem interrupção
Com a missão de utilizar a internet para transformar a compra de livros na experiência mais rápida, fácil e agradável possível, a Amazon.com abriu suas eletrônicas em julho de 1995. Atribui-se a essa empresa praticamente toda a criação da indústria de varejo on-line.
Tanto os empresários quanto os analistas de negócios consideram o crescimento da Amazon.com fenomenal. Essa perspectiva é forçada pelos seguintes comentários de um escritos da área de negócios: “A ascensão da Amazon.com de pioneira na venda de livros on-line a uma das principais organizações varejistas da Web é atualmente legendária. A empresa definiu o comércio eletrônico como nós o conhecemos.” O êxito sem precedentes da Amazon.com e a sua agressividade competitiva estão contidos no termo “ficar amazonado”, que é utilizado para descrever o que ocorre quando um negócio convencional é seriamente danificado por um concorrente on-line.
Diferentemente da Amazon.com, as origens da Barnes and Noble (B&N) encontram-se na seção de tijolo e cimento da venda de livros no varejo. A Barnes and Noble iniciou suas atividades em 1965 com investimento de 5 mil dólares em uma livraria. Len Riggio adquiriu a empresa seis anos mais tarde. Na época, B&N era uma única livraria centenária, situada na quinta Avenida em Nova York. Em meados da década de 80, Riggio adquiriu a cadeia de B. Dalton por meio de um empréstimo e financiamento através de debêntures de alto risco. Tendo essas unidades como base, Riggio desenvolveu o seu conceito de superloja para uma livraria varejista. O conceito girava ao redor da convicção de que as livrarias independentes eram muito pequenas para serem eficientes. Ao ampliar seu estoque para milhares de títulos e colocar sofás e quiosques de café nas lojas de maior porte, Riggio conseguiu transformar o setor de vendas de livros no varejo. O conceito funcionou, segundo os analistas, “porque não apenas atraia os leitores