Casas populares
Os processos convencionais de construção civil, bem como os alternativos vêm sendo estudados para que sejam aplicados no mercado imobiliário, mais especificamente na habitação popular. São observados, portanto, os aspectos de segurança estrutural, conforto térmico-acústico, estanqueidade à água, durabilidade, instalações elétricas e hidro-sanitárias, resistência ao fogo, funcionalidade e, é claro, custo.
Paredes de concreto, vários modelos de blocos: as novidades da indústria da construção civil podem ajudar a aumentar a oferta de casas populares no país. Uma casa de 42 metros quadrados sai por R$15 mil enquanto o preço normal ficaria em torno de R$19 mil. A explicação: a tecnologia usada na obra.
Os velhos blocos de cimento também estão nos novos métodos. Bastou desenvolver uma família deles com vários tamanhos diferentes: o pedreiro não precisa mais ficar quebrando os blocos em busca daquele pedacinho que falta. “O desperdício numa casa dessas está na ordem de 4%, e a construção civil em média tem 20% de desperdício.
O barateamento da construção civil é decisivo para a redução do déficit habitacional brasileiro. Estima-se que no país oito milhões de famílias não têm onde morar no país; 93% delas têm renda de no máximo três salários mínimos. A secretária Nacional de Habitação diz que espera o desenvolvimento e a padronização das novas tecnologias para que elas possam ser usadas em conjuntos populares: “Nós caminhamos bastante nessa questão da normatização, principalmente de medidas, certificação de produto. Nós temos um ambiente hoje tanto para a iniciativa privada quanto para o poder público que favorece que essas iniciativas ganhem maior fôlego”, afirma Inês Magalhães.
Modelo de Casas Populares – Construída na Periferia de