Casar O Do Ch
CAROLINE FALCI KANIS
SABRINA CIRLENE BARRIOS
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
Mogi das Cruzes, SP.
2015
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
CAROLINE FALCI KANIS
SABRINA CIRLENE BARRIOS
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E TÉCNICAS RETROSPECTIVAS:
CASARÃO DO CHÁ
Prof. Orientador Ana Sandim
Mogi das Cruzes, SP.
2015
CASARÃO DO CHÁ
O Casarão do Chá foi construído na região de Cocuera, em Mogi das Cruzes, em 1942, pelo arquiteto-carpinteiro Kazuo Hanaoka. Foi erguido para ser uma fábrica, um lugar onde se processavam e embalavam as folhas de chá, e serviu para esta finalidade até o ano de 1968.
Para conhecer esta obra que é considerada patrimônio cultural do Brasil, do Estado de São Paulo e dos cidadãos de Mogi das Cruzes, podemos examiná-la sob dois pontos de vista:
1 – Como um vestígio da presença dos imigrantes japoneses na região;
2 – Como uma obra arquitetônica onde se podem ver as técnicas construtivas tradicionais do Japão adaptadas à realidade local.
Kazuo Hanaoka (à esq.) e família Hanaoka (à dir.)
Fukashi Furihata era um engenheiro agrônomo enviado ao Brasil pela empresa japonesa Sociedade Katakura, em 1922. Alguns anos depois de sua chegada ao país, Furihata comprou uma fazenda de 139 alqueires na região de Cocuera, em Mogi das Cruzes, onde aos poucos implantou o cultivo de frutas, hortaliças e chá.
Kazuo Hanaoka, o construtor do Casarão do Chá, chegou ao Brasil na metade de 1929, com trinta anos de idade. Veio diretamente para as terras da Sociedade Katakura, pois a sua família já era conhecida de Furihata. No Japão, Kazuo Hanaoka tinha se tornado carpinteiro e aprendido as tradicionais técnicas de construção japonesas principalmente com seu pai, embora também tenha feito curso sobre o assunto. Uma de suas mais importantes obras no Japão, antes de emigrar, foi justamente a residência dos Katakura, proprietários da empresa para a qual trabalhava Furihata aqui no
Brasil.
Ao longo