Casaco de marx: roupas, memórias, dor
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O Casaco de Marx: roupas, memórias, dor. | ResumoCitaçõesConclusõesComentáriosIdeação | STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora,2008.Neste livro, Peter Stallybrass nos faz pensar sobre a importância que as roupas possuem como memória. É salientado, que os elementos do vestuário são muito mais do que meros objetos “sem vida”, elas “sobrevivem”. O autor discute a respeito da ideia em que a roupa ultrapassa o materialismo capitalista e, desta forma, o termo fetichismo é dada à mercadoria por Marx que, é colocado como personagem central, em parte da obra e o seu casaco, uma peça de roupa tão particular e de valor mercadológico, importante naqueles tempos, faz inúmeras idas e vindas durante vários anos de sua vida de na Inglaterra.“[...] as roupas recebem a marca humana.” (p.11). “[...] amar coisas é algo, constrangedor: as coisas são afinal, meras coisas e acumular coisas não significa dar-lhe vida.” (p.15). Sobre Marx, Stallybrass destaca que “[...] seu casaco determinava diretamente que trabalho ele poderia fazer ou não.” (p.48).Observamos que, Peter Stallybrass destaca as condições materiais de vida e sociedade abordados no século XIX e suas relações com a sociedade contemporânea e reflete sobre as complexas relações entre as coisas como objetos de uso, como objetos aos quais imprimimos nossas marcas, como objetos que carregam nossa memória, e as coisas como mercadorias.Existe então, uma ideia tanto material quanto imaterial, pois as roupas literalmente se moldam às pessoas que as usam da mesma forma que o valor sentimental daquelas estão notoriamente indissociáveis a estas. O texto também aponta diversas categorias de: * Memória * Mercadoria * Fetichismo * Classe social * Capitalismo (Biblioteca Particular)