Casa do Baile
Inaugurada em 1943, para ser um restaurante dançante popular, situa-se numa pequena ilha artificial às margens da Lagoa da Pampulha.
Projetada por Oscar Niemeyer e com o paisagismo de Burle Marx, recobre a ilha ligando à uma via por ponte sinuosa.
Em 1946, foi fechada junto com o cassino por causa da proibição dos jogos. A partir desta data, o espaço foi utilizado para variados fins comerciais. Mesmo com dificuldades, o espaço permaneceu ativo até 1948.Ficou desocupada até 1950, quando foi reaberta como sede do Club de Regatas da Pampulha que permaneceu até 1951.
Com o encerramento do contrato em 1954, o local passou a ser alugado para eventos particulares. Entre 1958 e 1962, tentou-se arrendar e leiloar. Iniciativa que não teve sucesso por falta de interesse. A salvação parecia surgir em 1964, quando o então prefeito sancionou uma lei que autorizava construir uma linha de bondes, que poderia trazer novos frequentadores naquela região. No entanto, a lei não foi colocada em prática. Em 1971, foi arrendada pela única empresa participante, mas a concessão foi revogada. Com o término do contrato em 1976, a casa ficou sem locador. Nesse período, a construção se encontrava em péssimo estado, com diversos aspectos de sua infraestrutura danificada. As reformas só teve início em 1983.Em 1986, o espaço passou a ser utilizado como anexo do Museu de Arte da Pampulha (MAP). Em 1989, Niemeyer, em uma visita a casa, criticou aspectos das obras de restauração e sugeriu que transformasse num lugar simples, de acesso à população, sem espelhos e os vidros que foram colocados há pouco tempo “Não combina com o espírito da Casa do Baile, estes espelhos suntuosos. Ele contrasta com a singeleza local. Aqui deve servir de lazer para um homem comum”.
Em 1990, o espaço voltou a ser utilizado como restaurante, se tornando uma pizzaria.
Em 1996, a empresa deixou o imóvel após diversas intervenções. Em 1997, aconteceu o reconhecimento da sua importância para a