casa de chá Siza Vieira
Afastado da avenida central em torno de 300 metros, ao qual temos acesso a partir de um estacionamento através de um sistema de plataformas e escadas, eventualmente levando a uma entrada protegida por um telhado bastante baixo e massivas pedras características da área. Esse passeio arquitectural, um caminho sinuoso coberto de pedras brancas e alinhado por paredes de concreto pintado, apresenta um série de dramáticas perspectivas da paisagem à medida em que ele alternadamente esconde e revela o mar e a linha do horizonte.
O salão oeste do restaurante está situado logo acima das rochas, e conectado por um átrio e escada de pé-direito duplo, com a entrada estando no nível mais alto. A cozinha, depósito e áreas de funcionários está semi-enterrada nos fundos do edifício, marcadas somente por uma estreita janela e uma chaminé.
O salão de chá tem amplas janelas sobre uma base de betão armado, enquanto o salão de jantar é totalmente envidraçada, levando a um platô externo. Em ambos salões, as esquadrias são abertas deslizando-se para baixo do piso, deixando os generosos beirais em continuidade com o tecto. Isso cria um incrível efeito no verão, quando é possível caminhar desde o salão de jantar directamente ao mar, fazendo com que o edifício pareça desaparecer.
Como em outros trabalhos anteriores do arquitecto, a diversidade de materiais é posta em jogo: paredes de alvenaria pintadas de branco, pilares de betão aparente na fachada oeste, e um abundante uso da madeira “Afizelia” Africana vermelha como revestimento das paredes, tectos, molduras e mobiliário. Externamente, o revestimento dos beirais é feito de longas pranchas de madeira rematadas com lâminas de cobre. O telhado é uma laje de betão coberto