Carvoaria ilegal
Os agentes destruiram os fornos e apreenderam mais de uma tonelada de carvão, cuja madeira era extraída da Mata Atlântica. Os fornos estavam escondidos em locais de difícil acesso. “Na última sexta-feira (29), interditamos um depósito de carvão ilegal. O carvão era colocado num saco com registro falso do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natuais Renováveis) e vendido para supermercados locais. Por meio de investigação descobrimos que o carvão era produzido aqui na Serra do Sambê, em Rio Bonito”, disse o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone.
A secretária Marilene Ramos explicou que o local é um importante refúgio ecológico, por onde passam os rios Caceribu, São João, Capivari e Bacaxá, que alimentam a Lagoa de Juturnaíba, em Araruama. “Assim que forem identificados, os responsáveis pelos fornos serão indiciados por crime ambiental. Esse tipo de crime é muito comum na Serra do Sambê, pois há muitos posseiros na região. Muitos proprietários de terra denunciam essas atividades ilegais e já foram feitas cerca de quatro operações somente neste ano”.
A Polícia Federal abrirá inquérito para descobrir quem são os donos da propriedade e os responsáveis pela fabricação ilegal do carvão vegetal.
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Foram dois meses de trabalho para fiscais da secretaria do Ambiente encontrarem e destruírem nove fornos irregulares de carvão em Rio Bonito, na baixada