A palavra “transporte” vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Podemos dizer que, em síntese, transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro. Os transportes podem se distinguir pela possessão, onde o transporte público é destinado a qualquer pessoa e o privado é restringido somente a quem os adquiriu. Os transportes contêm três elementos: infraestrutura, veículos e operações comerciais. Infraestrutura é a malha de transporte: rodoviária, férrea, aérea, fluvial, tubular, etc. Os veículos são automóveis, bicicletas, ônibus, trens e aeronaves, que utilizam essa malha. As operações são as formas como esses veículos utilizam a rede, como leis, diretrizes, códigos, etc. O sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo. O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as democracias desenvolvimentistas, em especial as de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Àquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária baseada no transporte rodoviário. Caruaru era rota obrigatória de passagem para o transporte de gado do Sertão para o Litoral e de mão de obra avulsa. Não só passagem, mas ponto de parada para descanso. Assim, os primeiros negócios não agrícolas de Caruaru foram ligados para atender a demanda dos transportes. Com isso, Caruaru começou a se desenvolver de maneira mais rápida que outras regiões. A fundação da cidade, que hoje tem aproximadamente 320 mil habitantes, é oficialmente comemorada em 18 de maio, e ocorreu no ano de 1857. O desenvolvimento da Capital Recife e sua distância de 130 quilômetros fazia de Caruaru uma área de