Cartilha:Como Lidar com deficientes visuais.
INTRODUÇÃO
Conhecendo um pouco. . .
O art. 3° e 4° do Decreto Federal n. 3.298, de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, estabelece o conceito de deficiência e defini suas categorias em: física, mental, visual, auditiva e múltipla.
Mas afinal o que é deficiência?
Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano (art. 3°, I, do Dec. nº. 3.298, de dezembro de 1999).
Deficiência Visual:
Deficiência Visual é a cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores (art. 4°, III, Dec. n. 3.298, de dezembro de 1999 com a redação dada pelo
Decreto n. 5.296, de 2004).
Pode parecer piada, mas acontece: ao dirigirem-se a um deficiente visual, muitas vezes as pessoas utilizam um tom de voz mais alto do que o comum. Ora, cego não é surdo, portanto não precisa gritar nem falar alto para que ele ouça.
Pior do que falar alto é tratar o cego como se fosse uma criança. Nunca, jamais fale com ele com voz infantil, pois ele pode pensar que você é a mãe dele. Às vezes, as pessoas tratam os deficientes como crianças, e obviamente não há essa necessidade. Deficiência não é sinônimo nem de doença, nem de infelicidade.
Pessoas cegas não são doentes, e por isso trate-as
normalmente,